terça-feira, 1 de setembro de 2009

Amigos

Por muito tempo pensei em como prestar uma homenagem aos meus poucos e grandes amigos. Resolvi começar, logicamente, pelo começo. Uma coisa que marcou muito a noção que tenho de amizade foi no aniversário de 50 anos do meu pai. Ao apagar as velinhas (eram várias) ele falou o seguinte: Quando eu era criança me disseram que se eu pudesse encher minha mão e contar cinco amigos eu seria uma pessoa de muita sorte, hoje olho para meus convidados e me faltam mãos para contar.


Quando criança, naquela ilusão infantil, me imaginava rodeado de amigos sinceros e verdadeiros, e honestamente, creio que não estava enganado, pois a inocência das crianças não as permite corromper o frágil elo que une duas pessoas pela amizade. Com o passar dos anos e início das grandes diferenças entre amigos, conhecidos e pessoas as quais simplesmente cumprimentamos, percebi que amizade era algo que eu tinha dificuldade em manter. Aqueles que me conhecem pessoalmente sabem que não tenho dificuldades em me relacionar, pelo contrário, modesta parte, me dou bem com todo mundo. O meu grande problema era, e ainda é, manter contato, persistir. Não gosto de ligar para as pessoas só para saber como estão, salvo raras exceções. Não tenho o hábito de passar longas horas conversando em frente ao computador e, além de tudo isso, tenho uma péssima memória para aniversários.


É por isso que, para mim, é difícil encontrar os cinco amigos. Não quero dizer que as muitas pessoas com as quais travo amizade não sejam realmente meus amigos, não, longe de mim afirmar isso. O que quero dizer é que são poucos que conseguem captar minhas idéias sem que elas sejam proferidas, poucos que sabem quando estou triste (afinal, todos em algum momento ficamos tristes), poucos que me apóiam ou demonstram a inconseqüência das minhas palavras quando estou frustrado.


Gostaria de citar os nomes das pessoas especiais que compõe a singela lista de verdadeiros amigos, mas seria “antiético”. Não me preocupo em encontrar muitos amigos, para mim, amigos e livros são muito semelhantes, não importa a quantidade, mas sim a qualidade. Para aqueles que agüentam as terríveis manhãs ao meu lado, ouvindo minhas piadas velhas e esfarrapadas, que estão longe mas ainda assim pensam em mim com carinho, meu sincero e carinhoso abraço. A estes e aos demais que estão inclusos no meu rol de amizades , dedico esse vídeo:







*Esse é o título de uma música famosa, a música de abertura dos jogos Olímpicos de Barcelona em 1992, interpretada por Sarah Brightman e José Carreras.


2 comentários:

  1. ééé, encontrar amigos de verdade é foda =/ mas com certeza vale a pena procurar :D

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  2. Faala Bivis, esse cara é foda, tu tá ligado né mano, que tu sempre vai estar aqui no lado esquerdo do peito, um dos meus melhores amigos, parceiro pra caralho, já dizia o Gilberto Gill: Amigos de verdade se guardam a sete chaves no coração...
    abraço meu bruxo... ;)

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