Álcool nunca foi um dos meus desejos. Não sou moralista, não prego o que está escrito nas escrituras, tanto na “divina” quanto na legislativa. Apenas não gosto de álcool. Essa é uma posição difícil de sustentar quando se está na idade de “curtir” a vida.
Obviamente que por ter esse pensamento e me manter sóbrio, a responsabilidade de garantir um retorno tranqüilo aos meus amigos quando retornamos das festas sempre caí sobre meus ombros. Como andar de carro
Presumo que todos que lêem esse texto já tenham, pelo menos uma vez, entrado em um carrinho com a placa de táxi no teto. Sempre gostei de andar de táxi, não tanto pelo conforto, que, convenhamos, não é lá grande coisa.
Um dia, voltando de um baile de debutantes com três amigos embriagados, coube a mim pô-los no táxi e guia-los para casa. Se procurar um amigo, sóbrio, em uma festa já é difícil, achar três bêbados é ainda pior. Felizmente eu consegui encontrar dois deles rapidamente e já os pus dentro do veículo e regressei ao salão para achar o terceiro.
Com a tarefa concluída, fui o último a embarcar no táxi. Ao entrar a “gurizada” me disse que já havia dado o “endereço” ao taxista.
O carro começou a andar e eu, que estava exausto, nem prestei muita atenção as ruas ao meu redor. De repente, olho para o lado e percebo que estávamos indo em direção oposta e pergunto ao taxista: O senhor não devia ter dobrado na Sertório?
Ele se vira e perplexo me responde: Mas os rapazes me mandaram pro centro!
Eu, que já não entendia nada, só pedi o endereço, o motorista me disse: Eles disseram pra “tocar” pro Gruta, é um puteiro um tanto caro!
Moral da história: é possível confiar nos taxistas, mas sempre desconfie dos bêbados!
mel dels do céu.
ResponderExcluirnao sei pq (pq será?) mas me familiarizei com a situação.
apesar da história não tão divertida, bela narrativa (: