segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Espirro, Tosses, Máscaras!


Faltam oito minutos para acabar o Dia dos Pais e eu resolvi escrever alguma coisa, mas não alusiva a esta data, pretendo postergar o meu escrito sobre o dia dos pais para uma próxima publicação. Talvez pareça normal e oportuno falar sobre este tema, sim, escreverei sobre a gripe H1N1.


O motivo pelo qual decidi me manifestar tão tarde da noite é simples, uma cena que me chamou a atenção; eu estava cruzando a Av. Oswaldo Aranha quando vi um senhor usando uma máscara cirúrgica, mas ela estava muito mal colocada, não tapava o nariz.

Como estava de carro não pude avisá-lo sobre a incorreta colocação da máscara, mas aproveitei o momento para refletir. É engraçado reparar que em pleno século 21, após a revolução médico-sanitária, algumas pessoas ainda agem como na época da Gripe Espanhola, quando se acreditava que a gripe só se espalhava através da saliva e não pela mucosa nasal. Curiosamente a Gripe Espanhola, também conhecida como gripe pnumónica, que assolou o mundo em 1918 é cepa mortal do vírus influenza A do subtipo H1N1.


Todo a aval feito pela mídia a respeito da doença aumentou o receio e até o medo que vários indivíduos nutriam sobre a doença. Eu, particularmente, fico receoso a respeito do assunto, pois não tenho conhecimento sobre a capacidade de defesa do organismo em relação à nova gripe. Os vírus de gripe são muito comuns e compõe uma parte essencial para manter o equilíbrio no organismo, constantemente sofremos intentonas virais e bacteriológicas. Até mesmo os bebês recém nascidos adquirem, por um período de meses, a imunidade biológica da mãe e depois desse período passam a construir suas próprias barreiras de defesa. O que me preocupa é que os vírus oriundos de mutações em organismos animais normalmente possuem um potencial de letalidade muito maior do que o vírus de gripe comum, isso porque as nossas defesas não estão acostumadas a combater esse “inimigo”, nossas plaquetas não o identificam como uma partícula invasora.


Minhas supostas férias foram ampliadas em virtude deste ataque viral ao Estado, digo supostas férias porque não pude usufruir a mesma como seria comum. Infelizmente a regra de “evitar aglomerações” inclui o veículo de transporte de qualquer estudante, falo do Mercedes-Benz (ônibus), inclui também os pontos de encontro da gurizada como shoppings, cinema e festas. Parece que os livros se tornaram a companhia ideal para o recesso escolar, mal posso esperar para o retorno ao Colégio!


Grandes abraços, muita higiene e saúde. Lembrem-se, essas duas últimas andam juntas!

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