terça-feira, 4 de agosto de 2009

Live and let live...


Recentemente recebi um e-mail falando sobre uma adolescente que matou uma colega na porta de um colégio. Imediatamente, talvez seguido pelo meu subconsciente, acrescentei aquele e-mail aos demais spans e correntes que jaziam na lixeira. Não sei por que resolvi lê-lo e checar a veracidade das informações que, para minha surpresa, estavam corretas.

A notícia que recebi por e-mail era essa: “Uma garota de 17 anos matou a facadas uma colega de escola por ciúmes de um rapaz na noite desta segunda-feira em frente a um colégio no Parque Guarani, zona leste de São Paulo.

A adolescente foi ferida na região da axila direita e morreu de hemorragia quando era atendida em um pronto-socorro da região.” Meio Norte - 28/03/2006

Estarrecido com a frieza do homicídio resolvi pesquisar na internet por outras cenas parecidas, e, infelizmente, minha tela se encheu de atentados semelhantes. Mas o que leva um jovem a matar outro? O que torna tudo isso tão fácil? Onde se encontram os quesitos morais que norteiam esses jovens assassinos?

Refletindo um pouco sobre o assunto reparei que os jovens que cometeram tais atrocidades não pertenciam à classe baixa, mas sim à classe média. Tinham acesso à educação, lazer e cultura. Talvez estivessem com problemas psicológicos, mas creio que a noção de violência e seu emprego estavam erroneamente dispostos na cabeça destes deles.

Enquanto lia as notícias sobre um jovem alemão que matou 16 colegas e depois se suicidou, virei minha cabeça e vi o meu irmão, jogando um jogo de computador, um jogo com um objetivo simples e definido, matar quantos “inimigos” fosse possível. Porque matar é tão fácil nestes jogos? Simplesmente porque não se faz nenhum julgamento moral sobre isso, matar e morrer, no computador, é a mesma coisa, faz parte do jogo. Infelizmente alguns jovens acham que na vida real também é assim.

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